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SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO.



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RTP-04 Escadas,Rampas e Passarelas

RECOMENDAÇÃO TÉCNICA
DE PROCEDIMENTOS
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Fernando Henrique Cardoso
MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO
Paulo Jobim Filho
FUNDACENTRO
PRESIDENTE
Humberto Carlos Parro
DIRETOR EXECUTIVO
José Gaspar Ferraz de Campos
DIRETOR TÉCNICO
João Bosco Nunes Romeiro
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Antonio Sérgio Torquato
ASSESSORIA ESPECIAL DE PROJETOS
Sonia Maria José Bombardi
DIVISÃO DE PUBLICAÇÕES
Elisabeth Rossi
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RECOMENDAÇÃO TÉCNICA
DE PROCEDIMENTOS
ESCADAS, RAMPAS
E PASSARELAS
NR-18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Elaboração:
Antônio Élcio Padilha do Amaral
Dionisio Leone Lamera
Dorival Custodio
Luís Renato Balbão Andrade
Marco Aurélio Barroso Madruga
Olavo Ferreira da Silva Filho
Colaboração gráfica:
Lina Trícia Almeida da Silva
2002
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APRESENTAÇÃO
A reformulação da Norma Regular nº 18, Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção, deu-se por meio da Portaria nº 4
de 4/7/1995 e foi publicada no DOU de 7 de julho de 1995, resultante de
acordos, negociações e consenso de um Grupo Tripartite e Paritário, contando
com a participação efetiva dos técnicos da FUNDACENTRO, DRT
e SST/MTE, representação patronal e de trabalhadores, na elaboração da
proposta de um texto-base que também contou com a contribuição e sugestões
de entidades, empresas e profissionais que atuam no setor.
Em cumprimento ao item 18.35 da NR-18, a FUNDACENTRO, Fundação
Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, apresenta
a toda a comunidade do trabalho a Recomendação Técnica de Procedimentos
– RTP sobre Escadas, Rampas e Passarelas, visando subsidiar empresas,
profissionais, governo e trabalhadores no cumprimento da norma.
A referida Recomendação Técnica tem por objetivo especificar e
fornecer disposições relativas a escadas, rampas e passarelas usadas na indústria
da construção. O texto-base e os desenhos foram elaborados pelo
Grupo Técnico de Trabalho, e consolidados pelos demais técnicos do Programa
Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho na Indústria da
Construção – PROESIC da FUNDACENTRO.
HUMBERTO CARLOS PARRO
Presidente da FUNDACENTRO
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2. Definições Básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3. Considerações Gerais Sobre Superfícies de Passagem . . . . . . . . 10
4. Escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1Escadas Portáteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
De Uso Individual (de mão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Duplas (cavalete ou de abrir) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Extensível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Considerações Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
4.2 Escadas Fixas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Escada Tipo Marinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Escada de Uso Coletivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5. Rampas e Passarelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
GLOSSÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
LISTA DE FIGURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
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1. Objetivo
Esta Recomendação Técnica de Procedimentos, RTP-04, tem por finalidade
especificar e fornecer disposições relativas a escadas, rampas e passarelas
utilizadas na indústria da construção.
2. Definições básicas
Superfícies de Passagem – Estruturas para trânsito de pessoas, equipamentos
e materiais leves utilizados na indústria da construção. Podem ser
classificadas em escadas, rampas e passarelas:
a) Escadas – utilizadas na indústria da construção, de uso temporário,
com o objetivo de transpor pessoas entre pisos com diferença de nível e para
serviços em altura.
b) Rampas – são planos inclinados, de uso temporário, utilizados na indústria
da construção para transpor pisos com diferença de nível.
c) Passarelas – são planos horizontais, de uso temporário, e destinam-se à
transposição sobre escavações ou vãos cujas margens estejam no mesmo nível.
As escadas, rampas e passarelas são também definidas conforme seu ângulo
de inclinação com relação à horizontal.
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RTP - 04
Figura 1 – Ângulos de inclinação para superfícies de passagem
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3. Considerações gerais sobre superfícies de passagem
As escadas, rampas e passarelas, quando de madeira, recomenda-se que:
a) na construção a madeira deve ser resistente, de boa qualidade, sem
apresentar nós, rachaduras e estar completamente seca;
b) não utilizar tintas sobre a madeira que possam esconder eventuais defeitos,
e sim aplicar produtos conservantes transparentes (vernizes, selantes,
imunizantes e outros).
As escadas, rampas e passarelas podem ser também construídas em estruturas
metálicas ou outro material que resista aos esforços solicitados.
As escadas, rampas e passarelas devem ser utilizadas para o fim a que
se destinam, evitando-se qualquer tipo de improvisação.
As escadas, rampas e passarelas deverão ser submetidas a freqüentes inspeções
de suas condições de uso, em especial antes de serem instaladas e/ou
utilizadas.
Os pisos das escadas, rampas e passarelas deverão ser dotados de sistema
antiderrapante para evitar que os trabalhadores escorreguem. Tipos:
chanfros, ranhuras, réguas, frisos, entre outros, que devem ser adequados a
cada tipo de superfície.
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RTP - 04
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RTP - 04
Figura 2 – Sistema antiderrapante
Fig. 2a
Fig. 2b
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12
RTP - 04
Figura 3 – Sistema de limpeza de calçados
Figura 3a – Capacho – perspectiva
Figura 3b – Lâmina – perspectiva
Figura 3c – Lâmina – vista lateral
Recomendamos que antes da transposição de qualquer superfície de passagem
sejam colocados, quando necessário, capachos para limpeza da sola
do calçado de segurança, a fim de evitar possíveis escorregamentos e quedas
do trabalhador.
As partes estruturais das superfícies de passagem que serão tocadas pelas
mãos dos trabalhadores (montantes e corrimão) devem ser lixadas de maneira
a não provocar ferimentos por farpas, rebarbas ou outras imperfeições.
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4. Escadas
As escadas podem ser portáteis ou fixas.
As escadas portáteis podem ser de 3 tipos:
• de uso individual (de mão);
• dupla (cavalete ou de abrir);
• extensível.
As escadas fixas podem ser:
• gaiola (marinheiro);
• de uso coletivo.
4.1 Escadas portáteis
Na utilização de escadas portáteis em local de freqüente circulação de
pessoas e/ou veículos, deve haver sinalização para alertar contra possíveis
abalroamentos (choques, impactos, etc.).
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RTP - 04
Figura 4 – Sinalização de escadas
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De uso individual (de mão)
• Utilizadas para transpor níveis e restritas para acessos provisórios e
serviços de pequeno porte.
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Figura 5 – Escada de uso individual (de mão)
Figura 5a Figura 5b Figura 5c Figura 5d 7
m
altura máxima
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• Montantes – são elementos verticais para fixação das travessas (degraus)
da escada, capazes de suportar o esforço solicitado, com comprimento
máximo de 7 m (sete metros) e espaçamento entre eles de no mínimo 0,45 m
(quarenta e cinco centímetros) e no máximo de 0,55 m (cinqüenta e cinco
centímetros).
• Travessas (degraus) – são elementos horizontais fixados nos montantes,
capazes de suportar o esforço solicitado, com espaçamento entre eles
de no mínimo 0,25 m (vinte e cinco centímetros) e no máximo de 0,30 m
(trinta centímetros), de forma constante, devendo suportar uma carga de 160
kgf (cento e sessenta quilogramas-força) em seu ponto mais desfavorável. As
travessas deverão ser fixadas aos montantes por meio de cavilhas ou outros
meios que garantam sua rigidez.
15
RTP - 04
Figura 6 – Travessas e Cavilhas
Montante
2,5 = 10 cm
Suporte de
degraus
Encaixe entre
travessas
2 pregos
(18 = 27 mm)
Cavilha de encaixe
(3,5 x 2,5)
DET - 1
Mínimo 0,45 m
Máximo 0,55 m
Mínimo 0,25 m
Máximo 0,30 m
DET - 1
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A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) o
ponto de apoio superior.
16
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Figura 7 – Dimensionamento e ângulo ideal
Ângulo ideal 75º
1 m A
A/4
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação
à vertical deve ser aproximadamente igual a 1/4 (um quarto) do comprimento
entre esses apoios.
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A construção e o conserto das escadas devem ser feitos por trabalhador
qualificado.
O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá
ser utilizada somente por um trabalhador de cada vez.
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75º
75º
1/4
1/4 1/4 1/4 1/4
Figura 8 – Ângulo ideal
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Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem
usar sempre as duas mãos. Eventuais cargas (equipamentos e materiais
leves) deverão ser içados em bolsas ou outros recipientes semelhantes.
Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar
seus montantes, visando aumentar o comprimento total da escada.
Na impossibilidade de nivelar o piso sobre o qual a escada será apoiada,
será permitido o prolongamento do pé por meio de sistemas automáticos
ou mecânicos.
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Figura 9 – Utilização de escadas
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Figura 10 – Sistema automático de prolongamento
Figura 10a
Figura 10b
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A amarração da escada na parte superior deve ser por meio de sistema
de fixação adequado.
20
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Figura 11a
Figura 11b
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Figura 11c
Figura 11 – Amarração de escadas
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As escadas devem ser transportadas horizontalmente, evitando-se
choques contra pessoas ou obstáculos. Quando transportada por uma só pessoa,
a escada deverá ter a parte da frente mantida a uma altura superior à
cabeça de uma pessoa. Escadas compridas devem ser carregadas por duas ou
mais pessoas, para garantir um transporte mais seguro e promover melhor
distribuição da carga.
Figura 12 – Transporte de escadas
Figura 12a
Figura 12b
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Duplas (cavalete ou de abrir)
• Utilizadas para pequenos serviços, devem ser rígidas, estáveis e seguras.
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Figura 13 – Escadas duplas (cavalete ou de abrir)
Fig. 13a
Fig. 13b
Fig. 13c
Antibeliscão
Limitador Máximo 0,30 m
Bandeja
Rodízio
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O comprimento máximo dos montantes da escada é 6 m (seis metros),
não devendo ser utilizada como escada portátil de uso individual (de mão).
A distância mínima entre montantes das escadas de abrir no topo da escada
deve ser de 0,30 m (trinta centímetros), aumentando essa distância, progressivamente,
em direção à base, em 0,05 m (cinco centímetros) para cada
0,30 m (trinta centímetros) de altura.
24
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Figura 14 – Dimensionamento de escada de abrir
0,30 m
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A escada deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores
de abertura com sistema antibeliscão, que evite lesão na mão do trabalhador.
25
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Figura 15b
Figura 15 – Limitadores com sistema antibeliscão
Figura 15a
DET - 1
DET - 1
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Os limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (abertos)
quando a escada estiver em uso.
São proibidas improvisações como uso de arames, cordas, fios, correntes
e outros materiais para substituir os limitadores de abertura.
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Figura 16 – Limitadores de abertura
Figura 16b
Figura 16a
DET - 1
DET - 1
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Extensível
• Utilizadas para serviços de pequeno porte, e constituídas somente por
duas seções.
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Roldana
Corda
Montante
Travessas
Guia
Catraca
Figura 17 – Escada extensível
As escadas extensíveis devem ser compostas por:
a) montantes e travessas; d) corda para manobra de extensão;
b) roldana e guias; e) sapata antiderrapante de segurança
c) duas catracas; nos montantes.
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RTP - 04
Figura 18a – Guia
Figura 18b – Catraca
Figura 18c – Roldana
Figura 18d – Sapata
Figura 18 – Elementos que compõem a escada extensível
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As catracas e guias metálicas devem estar dispostas de tal maneira que
a escada apresente a mesma resistência que uma escada portátil de uso individual
(de mão) de igual comprimento.
As catracas e roldanas (moitão ou carretilhas) devem ser mantidas em perfeito
estado de conservação. A corda não deve estar desgastada ou desfiada.
A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, fixada no quarto
vão a contar das catracas, proporcionando uma sobreposição de no mínimo
1 m (um metro) quando estendida.
A escada extensível com mais de 7 m (sete metros) de comprimento deve
possuir obrigatoriamente sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança)
para impedir que os montantes fiquem soltos e prejudiquem a estabilidade.
29
RTP - 04
Figura 19 – Escada extensível
Tirante
Cabo
Degrau
DET - 1
DET - 1 Tirante
Arruela
10
20
Porca sextavada
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Considerações Gerais
Nas escadas portáteis de uso individual (de mão) e nas extensíveis recomenda-
se a colocação da indicação do ângulo de segurança que permita
identificar a inclinação segura nestes tipos de escadas, podendo ser por meio
de placa metálica no montante, ou marcação a fogo, pintura, etc.
Recomenda-se o controle permanente das escadas por meio de fichas ou
outro sistema de memória, que permitam o acompanhamento das
manutenções realizadas e de sua vida útil.
Ao utilizar escada portátil dupla e escada extensível, não ultrapassar os
três últimos degraus para garantir sua estabilidade.
As escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível com
peso superior a 25 kg (vinte e cinco quilogramas) devem ser erguidas por no
mínimo dois trabalhadores.
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Figura 20 – Ângulo de segurança
DET - 1
paralelo ao piso
DET - 1
paralelo à parede
Paralelo ao apoio da escada
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Os montantes das escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e
extensível devem estar firmemente apoiados na sua base inferior. Utilizar sistema
antiderrapante ou qualquer outra forma de fixação que garanta a estabilidade
das escadas, tanto para piso acabado como para piso natural.
31
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Figura 21 – Sistemas antiderrapantes
Figura 21b
Figura 21a
Figura 21c
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As escadas portáteis de uso individual (de mão), dupla e extensível devem
ser guardadas horizontalmente, livres das intempéries, e sustentadas por
suportes (ganchos) fixados à parede em tantos pontos quantos necessários
para evitar o empenamento.
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RTP - 04
Figura 22 – Maneira correta de guardar escadas
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4.2 ESCADAS FIXAS
Escada Tipo Marinheiro
A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas
e utilizada para acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam
6 m (seis metros), com grau de inclinação em relação ao piso variando
de 75º (setenta e cinco graus) a 90º (noventa graus), possuindo gaiola
de proteção.
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Figura 23 – Escada tipo marinheiro
Figura 23a Figura 23b
Plataforma
intermediária
Gaiola Anéis
Barramento
Degraus Montantes
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Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m (três metros), podendo
os degraus ser fixados diretamente na parede ou no próprio montante.
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RTP - 04
Figura 24 – Fixação e dimensionamento da escada tipo marinheiro
2 m mínima 1,20 m mínima /
1,50 m máxima
apoio intermediário
distância entre os apoios (máxima 3 m) distância entre os apoios (máxima 3 m)
distância entre os pisos (3,60 m mínima / 8 m máxima)
Barramento
Montante
Degraus
Anéis
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As extremidades inferiores dos montantes poderão ser fixadas no piso
ou chumbadas na parede.
As extremidades superiores dos montantes deverão ultrapassar 1 m (um
metro) a superfície que se deseja atingir e ser dobradas para baixo. Caso a
escada possua os degraus fixados diretamente na parede, na parte mais alta
deverá existir um balaústre que permita o apoio do trabalhador.
A seção transversal dos degraus deve possuir um formato que facilite a
pegada da mão, tendo uma resistência aproximada de três vezes o esforço
solicitado.
35
RTP - 04
Figura 25 – Dimensionamento de escada tipo marinheiro
Piso
Anéis
Anéis
Raio = 0,30 m
2 m
0,4 0 m 0,25 m a 0,30 m
típico
0,05 m
0,45 m 0,55 m
0,55 m
0,30 m 0,15 m
0,45 m
0,70 m
Chumbador
Chumbador
2 Chumbadores
Figura 25a
Figura 25b
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A distância entre degraus será constante em toda a escada, podendo ter, de
eixo a eixo, 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros).
A largura dos degraus deve ser de 0,45 m (quarenta e cinco centímetros)
a 0,55 m (cinqüenta e cinco centímetros), e deverão ficar afastados da parede
de 0,15 m (quinze centímetros) a 0,20 m (vinte centímetros).
As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 6 m (seis metros) de altura
deverão possuir gaiola de proteção.
A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 m (dois metros) do
piso, devendo ultrapassar 1 m (um metro) a superfície a ser atingida acompanhando
a altura dos montantes.
A gaiola de proteção é composta de anéis (aros) e barramentos (no mínimo
três), devendo seus anteparos suportar uma carga de 80 kgf (oitenta quilogramas-
força) aplicada no seu ponto mais desfavorável.
A distância entre os anéis deverá ser de 1,20 m (um metro e vinte centímetros)
a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). A distância entre a
gaiola e o degrau não poderá ser superior a 0,60 m (sessenta centímetros).
A abertura inferior da gaiola deve ter uma dimensão 0,10 m (dez centímetros)
maior que o restante da estrutura, para uma movimentação inicial
e final mais segura do trabalhador.
36
RTP - 04
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RTP - 04
Figura 26 – Gaiola de proteção
Piso
Plataforma p/
descanso
0,60 m x 0,60 m
Anéis
R = 0,30 m
0,40 m 0,25 m a 0,30 m
típico
0,05 m 0,45 m 0,05 m
0,55 m
0,30 m
Degrau
0,15 m
0,45 m
Chumbador
Chumbador
2 Chumbadores
Barramento
Degrau
Figura 26a
Figura 26b
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As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 10 m (dez metros) de altura
deverão possuir plataformas intermediárias, subdividindo a escada em
vários lances.
A distância máxima entre plataformas deverá ser de 9 m (nove metros).
Em postos de trabalho subterrâneo, essa distância será de 4 m (quatro metros).
38
RTP - 04
Figura 27 – Dimensionamento de gaiola
0,10 m
0,15 m
0,60 m
2 m 1,20 m a 1,50 m (dist. entre anéis)
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Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão
mínima de 0,60 m x 0,60 m (sessenta por sessenta centímetros).
A plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo e rodapé com
travessão superior de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), travessão intermediário
de 0,70 m (setenta centímetros), e rodapé de 0,20 m (vinte centímetros)
de altura.
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Figura 28 – Escada tipo marinheiro com plataforma intermediária
Plataforma intermediária
1,20 m
0,20 m 0,70 m
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Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma
seção compreendida entre os pontos de fixação dos montantes, para não
comprometer a segurança da escada.
Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas, para que
as mãos fiquem livres para apoiar nos degraus. Quando for imprescindível o
transporte de cargas, ele deverá ser feito por içamento.
Ao transpor a escada, o corpo deverá ser mantido de frente para os degraus.
Nunca descer ou subir a escada de costas. As mãos deverão apoiar nos
degraus e nunca nos montantes.
No interior da gaiola não deverá passar nenhum tipo de tubulação ou
qualquer outro material que ofereça risco ao usuário.
A escada fixa tipo marinheiro deve ser inspecionada periodicamente.
Escada de Uso Coletivo
• A escada de uso coletivo será utilizada quando mais de 20 trabalhadores
estiverem realizando um trabalho que necessite transpor diferenças
de nível.
A escada deve ser provida de um guarda-corpo com altura de 1,20 m
(um metro e vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70 m (setenta
centímetros) para o travessão intermediário, com rodapé de 0,20 m (vinte
centímetros) de altura.
A largura da escada de uso coletivo será definida em função do número
de trabalhadores que a utilizarão, conforme tabela abaixo:
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Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)
≤ 45 0,80
> 45 e ≤ 90 1,20
> 90 e ≤ 135 1,50 *
> 135 2 *
(*) Com reforço inferior intermediário.
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Figura 29 – Escada de uso coletivo
0,20 m
0,70 m
1,20 m
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A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros) deve possuir reforço inferior intermediário para evitar
a flexão do degrau da escada.
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Figura 30 – Escada de uso coletivo com reforço intermediário
0,80 m – até 45 pessoas
1,20 m – até 90 pessoas
1,50 m – até 135 pessoas
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A escada de uso coletivo cuja largura seja igual ou superior a 2 m (dois
metros) poderá possuir corrimão intermediário.
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Figura 31 – Escada de uso coletivo com corrimão intermediário
≥ 2 m
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A escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m (dois metros e
noventa centímetros) deve possuir patamar intermediário, com a mesma
largura da escada e comprimento mínimo igual à largura.
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Figura 32 – Escada com patamar
Patamar intermediário
Vista
≥ 2,90 m
Planta
L
L
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A relação entre o ângulo de inclinação da escada e as dimensões dos degraus
deverá ser:
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Ângulo de inclinação Dimensões dos degraus
Piso (cm) Altura (cm)
24º 23 20
30º 29 17
38º 33 15
Para ângulos de valores diferentes dos descritos acima, e compreendidos
entre 24º e 38°, utiliza-se a seguinte fórmula para obter as dimensões do
degrau:
2p + h = 63 cm Onde:
p → piso do degrau
h → altura do espelho do degrau
63 cm → comprimento aproximado de um passo normal de uma pessoa
adulta, em terreno horizontal.
5. Rampas e Passarelas
• As rampas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais,
constituídas de planos inclinados que formam com a horizontal ângulos
que variam de 0º (zero grau) até 15º (quinze graus). Os ângulos citados
são uma recomendação visando evitar esforço excessivo dos trabalhadores
ao transpor a rampa.
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Figura 33 – Rampa com GCR, para transpor pessoas e materiais
1,20 m
0,70 m
0,20 m
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Não deve haver ressaltos entre o piso da rampa ou passarela e as superfícies
a serem atingidas.
Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança,
a largura da rampa ou passarela é dada em função do número de trabalhadores
que a utilizam. Desse modo se estabelece:
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• As passarelas são superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais
sobre vãos constituídos por um plano horizontal (0º – zero grau).
1,20 m
0,70 m
0,70 m
0,20 m
Figura 34 – Passarela com GCR
Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)
≤ 45 0,80
> 45 e ≤ 90 1,20
> 90 e ≤ 135 1,50 *
> 135 2 *
(*) Com reforço inferior intermediário.
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A rampa ou passarela com largura superior a 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros) deve possuir reforço inferior intermediário para evitar
a flexão do piso.
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Figura 35 – Rampa
0,80 m – até 45 pessoas
1,20 m – até 90 pessoas
1,50 m – até 135 pessoas
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As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo com
altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior,
0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, com rodapé
0,20 m (vinte centímetros) de altura.
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Figura 36 – Passarela com GCR
0,20 m
0,70 m
1,20 m
Vão
1/4 do Vão
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As rampas com inclinação entre 6º (seis graus) e 20° (vinte graus) devem
ser dotadas de sistema antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios
que evitem escorregamento do trabalhador.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo,
de cada lado, 1/4 da largura total do vão, e deverão ser fixados de modo
a garantir sua estabilidade.
Deverá ser tecnicamente garantida a estabilidade do talude em terrenos
naturais instáveis.
As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deverão ser protegidas
por sistema de guarda-corpo, bem como ser sinalizadas.
Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas
e passarelas, devendo ser evitada qualquer improvisação.
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Figura 37 – Rampa com sinalização
Guarda-corpo
Balde luminoso
Prancha
Sistema guarda-corpo/rodapé
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segurança na Execução
de Obras e Serviços de Construção. NBR 7678/83, 112p.
2. ANCOP – Agrupación Nacional de Constructores de Obras. Manual
Técnico de Prevención. 3º Edicion, 1991, 855p.
3. ASI – American National Standard. For Ladders Portable Reinforced
Plast Safety Requirements. A 14.5.1992, 92p.
4. ASOCIACIÓN para la Prevención de Accidentes. Recomendaciones de
Seguridad. San Sebastian, Espanha, 1973.
5. BRITISH Safety Council. Safety with Ladders. Londres, 31p.
6. CAHIERS des Comités de Prévention du Bâtiment et des Travaux
Publics. 1978, 8p.
7. CC4C – Manual de Seguridad. Las Superficies de Trabajo en la Edificación.
Chile, 28p.
8. CENTRO de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.
Escadas Portáteis, Escadotes e Canaletes. Lisboa, 1974, 12p.
9. CIA. ANTÁRTICA. Manual de Escadas Portáteis.
10. COMISSIÓN de Seguridad e Higiene de Seopan. Trabajos en Altura:
Estructuras y Albañilería. Espanha.
11. CORPORACIÓN de Seguridad y Prevención de Accidentes del Trabajo.
Xip Hoe As C8365.
12. CURSO Monográfico General de Construcción de Obras Públicas. Xip E73c.
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13. ENPI – Ente Nazionale Prevenzione Infortuni. Escale Portatili a Pioli.
4ª Edizione, 1967, 8p.
14. FILHO, Telmo Carneiro. Inspeções de Segurança. Maceió, 1985, 61p.
15. FUNDACENTRO. Acesso Temporário de Madeira – Série Engenharia
Civil nº 2. 1991, 36p.
16. GUIDE de Sécurité – Artisans et Petites Entreprises. Xip Jwp 071g.
17. INSTITUT National de Recherche et Securité. Conseils aux Utilisateurs
d’Echelles. Paris, 33p.
18. LES ECHELLES Portables d’Usage Courant. Xip Jmi 534/88.
19. LES EQUIPMENTS Individuels de Protection Contre les Chutes de
Hauter. Xip As T / T Xip Saf 513/88.
20. LIGHT – Serviços de Eletricidade S/A. Utilização de Escadas em Fibra
de Vidro – Procedimento Técnico de Operação. 1997, 11p.
21. MANUAL de Instrucción sobre Seguridad y Salud en la Industria de la
Construcción. Xip Ah / Xip077m
22. MANUAL sobre Condições de Trabalho na Construção Civil – Segurança
e Saúde do Trabalhador. Xip Kob L698m.
23. NEUFERT, Ernst. Arte de Proyetar en Arquitectura. 55p.
24. PORTARIA nº 4 de 4 de julho de 1995. NR-18 – Condições e Meio Ambiente
do Trabalho na Indústria da Construção. 1995, 78p.
25. PROTECTIONS Collectives Contre les Chutes de Hauter. Xip Saf 521/88.
26. REUNION d’Experts sur les Dispositives de Protection Individuelle
Contre les Chutes de Hauter. Xip Visi T Veq R346.
27. TELEBRÁS. Sistemas de Práticas – Série Engenharia – Especificação
de Escadas de Extensão de Madeira.
52
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28. TELEBRÁS. Sistemas de Práticas – Série Engenharia – Especificação
de Escadas Tipo Cavalete.
29. TELESP – Telecomunicações de São Paulo S/A. Escada de Extensão de
Fibra de Vidro – 6 metros. 1997, 15p.
30. TRAVAUX de Montage et Levage de Charpente. Xip As If Fewa 545/88.
31. UNDERWRITERS Laboratories Inc. Portable Metal Ladders – Standards
for Safety. 1997, 63p.
32. WERNER Ladder Co. Manual Técnico de Escaleras de Vidrio. 1995,
18p.
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GLOSSÁRIO
Ancoragem: fixação por meio de cordas, cabos de aço ou outros dispositivos
cuja finalidade é propiciar estabilidade e segurança.
Balaústre: peça de madeira ou de metal que sustenta, junto com outras
iguais, regularmente distribuídas, uma travessa, corrimão ou peitoril.
Barramentos: estruturas metálicas verticais onde são fixados os anéis
da gaiola de proteção.
Capacho: espécie de tapete de arame ou lâminas metálicas na frente dos
acessos das superfícies de passagem para limpeza das solas dos calçados.
Catracas ou tranca: peça metálica ou de outro material equivalente que
limita o movimento a um único sentido.
Cavilha: peça de madeira ou de metal para juntar ou segurar madeiras,
chapas, etc., ou tapar um orifício, que tem cabeça numa das extremidades
e na outra fenda que a mantém presa por meio de chaveta.
Chumbadores: sistema de fixação (engaste) dos montantes ou degraus,
conforme o caso, da escada fixa tipo gaiola na parede. Utiliza-se na indústria
da construção a expressão “chumbada na parede” como sinônimo
de engastada na parede.
Corrimão: peça estrutural das rampas, passarelas e escadas de uso coletivo
destinada a servir de apoio ao usuário destas superfícies de passagem;
parte superior do guarda-corpo.
Dobradiça com afastador: dobradiça que, quando fechada, não permite
o contato direto das peças unidas por ela. Nas escadas portáteis duplas
(de abrir) impede que os montantes batam nas mãos do trabalhador
quando este está fechando a escada.
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Gaiola (anéis e barramentos): armação de metal composta por montantes,
anéis e barramentos. Os montantes são fixados na vertical diretamente
nas paredes; os anéis são fixados horizontalmente nos montantes;
os barramentos são paralelos aos montantes, fixados aos anéis e
servem para aumentar a rigidez da estrutura. Estrutura de proteção usada
em torno de escadas fixas (tipo gaiola) para evitar queda de pessoas.
Guarda-corpo: peça estrutural utilizada, entre outros locais, nas rampas,
passarelas e escadas de uso coletivo, cuja finalidade é a de evitar
queda de pessoas (trabalhadores) e/ou equipamentos. Espécie de cerca
que delimita a superfície de passagem. Em sua parte superior pode ser
instalado um corrimão.
Guia: dispositivo fixado aos montantes cuja finalidade é garantir a estabilidade
e orientação do movimento do lance móvel em escadas
portáteis extensíveis.
Limitador de curso: dispositivo cuja finalidade é a de limitar o movimento
do lance móvel em escadas portáteis extensíveis.
Limitadores de abertura: peças metálicas rígidas utilizadas nas escadas
portáteis duplas (de abrir), cuja finalidade é a de limitar e estabelecer
a abertura correta dos montantes. Para que a escada seja utilizada,
devem estar totalmente estendidos.
Reforço inferior intermediário: peça estrutural que deve ser colocada
sob a superfície das rampas, passarelas e escadas de uso coletivo quando
suas dimensões assim o exigirem, cuja finalidade é a de aumentar a
resistência mecânica do piso, evitando sua deformação (flambagem ou
empenamento) quando submetido a esforços (passagem dos trabalhadores).
Rodapé: parte inferior fechada de forma contínua do guarda-corpo. Sua
função é evitar que os trabalhadores pisem fora da superfície de passagem,
além de prevenir a queda de materiais.
Roldana: disco com borda canelada que gira em torno de um eixo central.
São utilizadas nas escadas portáteis extensíveis.
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Sistema antibeliscão: peça metálica que equipa os limitadores de abertura
nas escadas portáteis duplas (de abrir), cuja finalidade é evitar que
os dedos do trabalhador sejam beliscados quando do fechamento da
escada. Basicamente é composto por um prolongamento de 3 a 4 cm que
une as duas partes do limitador de abertura.
Sistema de nivelamento: peça automática ou mecânica (manual) destinada
a adaptar os pés das escadas portáteis (simples, dupla ou extensível)
aos desníveis do terreno, permitindo desta forma que a escada mantenha-
se sempre na vertical.
Travamento: haste normalmente metálica que liga os montantes das escadas
portáteis paralelamente aos degraus, cuja função é aumentar a
rigidez da escada impedindo a separação dos montantes e conseqüente
quebra (desmonte) da escada.
Travessão intermediário: componente do guarda-corpo, colocado entre
o corrimão e o rodapé, cuja finalidade é aumentar a resistência geral da
estrutura e contribuir para evitar quedas de trabalhadores e/ou materiais.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Ângulos de inclinação para superfícies de passagem
Figura 2: Sistema antiderrapante
Figura 3: Sistema de limpeza de calçados
Figura 4: Sinalização de escadas
Figura 5: Escada de uso individual (de mão)
Figura 6: Travessas e Cavilhas
Figura 7: Dimensionamento e ângulo ideal
Figura 8: Ângulo ideal
Figura 9: Utilização de escadas
Figura 10: Sistema automático de prolongamento
Figura 11: Amarração de escadas
Figura 12: Transporte de escadas
Figura 13: Escadas duplas (cavalete ou de abrir)
Figura 14: Dimensionamento de escada de abrir
Figura 15: Limitadores com sistema antibeliscão
Figura 16: Limitadores de abertura
Figura 17: Escada extensível
Figura 18: Elementos que compõem a escada extensível
Figura 19: Escada extensível
Figura 20: Ângulo de segurança
Figura 21: Sistemas antiderrapantes
Figura 22: Maneira correta de guardar escadas
Figura 23: Escada tipo marinheiro
Figura 24: Fixação e dimensionamento da escada tipo marinheiro
Figura 25: Dimensionamento de escada tipo marinheiro
Figura 26: Gaiola de proteção
Figura 27: Dimensionamento de gaiola
Figura 28: Escada tipo marinheiro com plataforma intermediária
Figura 29: Escada de uso coletivo
Figura 30: Escada de uso coletivo com reforço intermediário
Figura 31: Escada de uso coletivo com corrimão intermediário
Figura 32: Escada com patamar
Figura 33: Rampa com GCR, para transpor pessoas e materiais
Figura 34: Passarela com GCR
Figura 35: Rampa
Figura 36: Passarela com GCR
Figura 37: Rampa com sinalização
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Rua Capote Valente, 710
São Paulo - SP
05409-002
Tel: 3066-6000
Sobre o livro
Composto em Times 11/14
em papel off-set 90 g/m2 (miolo)
e couchê 180 g/m2 (capa)
no formato 16x23 cm
pela Graphbox/Caran
Tiragem: 15.000
1ª- Edição - 2002
Equipe de realização
Ilustrações:
Daves de Jesus Ribeiro
Revisão de texto:
Beatriz de Freitas Moreira
Coordenação de Produção:
Lilian Queiroz
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